Polícia realiza operação contra quadrilha de roubo de dados e senhas virtuais
25/09/2025
(Foto: Reprodução) Polícia realiza operação contra quadrilha especializada em roubo de dados
A equipe do 3º Distrito Policial (DP) de Mogi das Cruzes realizou nesta quinta-feira (25), uma operação contra uma organização criminosa especializada em invasão de equipamentos eletrônicos. O objetivo da quadrilha era acessar os dados e senhas virtuais das vítimas e repassar para estelionatários.
O líder do grupo e mais dois suspeitos foram presos nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Já os demais mandados de busca foram cumpridos além desses estados, também no Rio Grande do Sul.
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As investigações começaram após comunicados emitidos pelas próprias operadoras de telefonia, que relatavam tentativas de acesso aos sistemas.
De acordo com o delegado que está à frente das investigações, Alexandre Batalha, apesar de cometerem estelionato, os suspeitos agiam de forma diferenciada.
“Começamos a investigar o grupo e vimos que estávamos investigando uma quadrilha de estelionatários, não os estelionatários comuns que estávamos acostumados a ver. Eles tinham a função de fornecer elementos, dados, bases para que outros estelionatários e grupos consultassem aqueles dados e conseguissem praticar os diversos crimes", explicou.
O grupo tinha um integrante que atuava como "gerente". Era ele quem aliciava pessoas para atuarem na execução dos crimes.
"Quando essas pessoas não eram tão experientes, esse "gerente", que consideramos como hacker, ensinava, fornecia textos de como ele [aliciado] tinha que fazer, do que ele tinha que falar. E isso facilitava a ação do grupo pra aumentar o número de pessoas trabalhando para ele", contou o delegado.
Batalha explicou também que a quadrilha adotava estratégias para que não conseguissem derrubar suas ações.
“Eles usavam equipamentos e estratégias para se protegerem. A polícia conseguiu identificá-los e apreendê-los, e chegar até esses equipamentos”.
Segundo a polícia, ainda não se sabe quantas pessoas foram vítimas dos estelionatários. O material apreendido vai passar por perícia e as investigações devem continuar.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático, falsidade ideológica, falsa identidade, estelionato e organização criminosa.
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Reprodução/Tv Diário
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